Sobre minhas três últimas semanas: gratidão.
Tô começando a acreditar que, basicamente, nossa vida se resume a duas coisas: pessoas e ideias. Já a maior dúvida de todos os tempos continua a ser, inevitavelmente: o que você quer ser quando crescer? E crescer não ao virar gente grande, ao se tornar CEO de uma grande empresa, ao ser presidente da República... É logo, amanhã e, por que não, agora?
Se a vida é limitada de tempo, mas ilimitada de sonhos, eu me pergunto que limites são esses. Expandir a zona de conforto ou fugir dela?
É engraçado que, depois de um tempo, você começa a não só entender as coisas, mas se ver nelas. Aquela história de necessidade e identidade se traduz em sentido para si mesmo e, consequentemente, faz você ter brilho nos olhos.
Não importa mais o conforto, seja ele qual for. Importa mesmo é quem corre do seu lado, aquelas pessoas que você chama de meu bem e agradece, diariamente, a presença delas em sua vida. Pessoas que fazem com que você e suas ideias tenham ainda mais sentido e se materializem em propósito.
O que isso tem a ver com minhas três últimas semanas? Conheci ainda mais pessoas fascinantes, e a última delas foi esse cara. Vi as ideias se multiplicarem exponencialmente. Professor por escolha, inspiração por natureza... É incrível saber que alguém saiba fazer da matemática realmente uma barbada, ao mesmo tempo em que resolve incógnitas que a vida se dá ao trabalho de complicar como se fossem equações diferenciais.


Se isso já não fosse o bastante, minha felicidade tende ao infinito ao ver que, mesmo depois de tanto tempo e distância, algumas amizades permanecem intactas. Thais, maravilhosa, amo você!
Enfim, parafraseando o próprio Gustavo Reis, em uma simples relação matemática, eu diria que a gratidão é o inverso do conforto. Indubitavelmente.